Pedalar sem trânsito

Sem dúvida, pedalar aos domingos dá muito mais prazer do que fazê-lo durante a semana. A competição com os carros desgasta muito mais, e nas manhãs de domingos ela não (ou pouco) acontece. Com isso, dá para curtir muito mais o trajeto, sem ter que ficar 100% do tempo ligado nos carros e ônibus com quem o ciclista tem de dividir as ruas e avenidas.

O fim do horário de verão também traz um outro aspecto. Saí de casa hoje às 7h30 com o sol já "pegando". Pedalei 19 km em pouco menos de 1 hora.

Escapamento de ônibus

Ontem pela manhã pedalei pouco menos de 15 km. Descobri ontem uma diferença bem grande entre os ônibus de transporte público e os fretados. Enquanto nos primeiros a saída do escapamento aponta para cima, saindo de perto do teto do ônibus e, portanto, jogando a fumaça direto em um ponto mais alto, nos ônibus fretados a saída do escapamento está embaixo. Resultado: fumaça na cara do ciclista e do pedestre que está por perto. Fiquei "encaixotado" atrás de um desses, sem conseguir ultrapassá-lo por causa do trânsito em um trecho da avenida. Depois de alguns minutos engolindo fumaça, resolvi parar um pouco para deixar que ele se distanciasse... não tava aguentando...

Pedaladas

Hoje foram 20 KM em 1 hora. Trânsito pesado numa avenida, mas sem nenhuma situação complicada.

Pneus

acabei esquecendo ontem... fiquei com os pneus de mountain mesmo. Na bicicletaria eles só tinham um pneu slick, e não conseguiram outro igual...

Pedaladas no trânsito

Hoje saí um pouco mais tarde de casa, e acabei pegando bastante trânsito, concorrendo com os carros e ônibus em horário de saída para o trabalho.

Correu tudo bem, mas é um pouco mais estressante do que pedalar cedinho.

Hoje foram 17 km em 54 minutos. A maior distância percorrida desde que voltei a pedalar.

Destaque positivo para um motorista de ônibus

Estava perto de um ponto de ônibus e vinha um ônibus se aproximando pela pista do meio da avenida - eu estava na direita. O motorista de ônibus segurou para eu passar, mas como eu não quis atrapalhar muito o trânsito que estava carregado naquele local, parei para que ele encostasse no ponto e dei sinal para ele seguir.

Depois que ele saiu do ponto, eu voltei a pedalar. Poucos metros à frente, o farol estava fechado. Ele encostou mais para a esquerda para liberar espaço para que eu o ultrapassasse. Fiz um sinal de agradecimento, recebi um sinal de buzina de volta. Se todos fossem assim...

Tipo de pneu

Na hora de trocar o pneu na bicicletaria, ouço a seguinte pergunta: que tipo de pneu você quer?

Respondi com outra pergunta: hein?!

E o cara da bicicletaria: se você anda só na cidade, é melhor usar um pneu slick (lembrei da F-1). Se vai usar a bike pra trilhas mais pesadas, fique com o pneu de mountain mesmo. Se quer usar no asfalto e em trilhas mais leves, pode usar um pneu misto.

Alguns minutos pensando, e acabei optando pela decisão mais fácil e barata. Como por enquanto não pretendo fazer trilhas, fiquei com o pneu slick, que tem performance bem melhor no asfalto. Os cravos do pneu de mountain acabam amarrando muito a bike.

Amanhã pego a bike com pneus novos. No próximo post conto o resultado da troca.

Problemas com os pneus

Ontem fui sair para pedalar de manhã, e vi que havia uma bolha no pneu dianteiro da bike. Saí mesmo assim, e algumas pedaladas depois, um pedaço da câmara saiu por um rasgo na lateral do pneu...

Voltei para casa, e hoje levei a bike na bicicletaria.

Lá descobri que não se deve encher os pneus da bike em postos de gasolina, o que fiz desde sempre...

Como os pneus da bike são bem menores que os pneus de carro, e levam uma pressão de ar maior, o impacto do ar comprimido no pneu da bike pode criar bolhas nos pneus. Segundo o cara que me atendeu na bicicletaria, em pneus de bike infantil o estrago é ainda maior, podendo até mesmo quebrar a roda da bike.

Vivendo e aprendendo... agora só encherei os pneus em casa...